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Companhia aérea paga indenização a tutor que teve cão morto durante voo

16 de outubro de 2013
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Foto: eolocomunicacion
Foto: Divulgação/ Elo Comunicacion

A companhia aérea Air Berlin aceitou pagar, nesta terça (15), a indenização de 2635€ e 550€ por custos legais para o tutor do cão que morreu durante um voo, em julho de 2012. O animal, chamado Nano, morreu de desidratação após 40 minutos de exposição ao sol na pista do aeroporto de Sevilha, na Espanha.

O Tribunal de Comércio No. 2 Palma cumprimentou hoje a audiência por esta demanda, onde o tutor e a companhia aérea chegaram a um acordo amigável, informou o Trindeibunal Superior Justiça de Baleares.

A defesa do tutor, que tinha como responsável a empresa Reclamador.es, destacou que com o acordo a Air Berlin reconhece sua responsabilidade pela morte de Nano, um bulldog Inglês, que os trabalhadores da companhia aérea deixaram ao sol no aeroporto Sevilla, antes de embarcar em um voo para Palma.

O passageiro alegou que, quando ele foi ver o cão em Sevilha, solicitou ao operador para colocar uma bacia de água no interior da caixa de transporte, já que o dia estava muito quente e ainda faltavam duas horas para o embarque. O operador se recusou, alegando que a água poderia “manchar tudo”.

Pelas janelas da sala de embarque do aeroporto, o tutor pode ver os funcionários da companhia deixarem Nano exposto ao sol por cerca de 40 minutos.

Ao chegar à Palma, uma operaria disse que havia um problema com o cão, que não se movia e poderia precisar de atendimento veterinário.

Quando entregaram a caixa de transporte ao tutor, Nano já estava morto. “Finalmente depois de pedir desesperado para trazê-lo, o mais rápido possível, para proporcionar urgente os cuidados veterinários, apresentaram-me o cadáver de Nano”, diz. Segundo o tutor, o receptáculo estava “cheio de vômito, urina e fezes, sintomas prévios da morte por desidratação”.

Na data, a companhia aérea devolveu ao tutor os 75 euros que o mesmo havia pago pela viagem e ofereceu um voucher de desconto de 100 euros para viagens futuras, como forma de ressarci-lo pela morte do animal.

Com informações de El Mundo

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