EnglishEspañolPortuguês

Coala órfão ganha ursinho de pelúcia para diminuir ausência da mãe

10 de agosto de 2015
4 min. de leitura
A-
A+
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Uma foto fofa demais circulou na internet. Ela foi tirada na Austrália e o autor contou que o canguruzinho agarrado em um urso de pelúcia é órfão. Um outro animal australiano, um coala, também ficou órfão e agora está carente de abraços.

Os primeiros meses de vida são cruciais para os filhotes: tanta coisa para aprender. E, se um animal fica órfão nessa fase, ele precisa de ajuda para sobreviver. Alguns têm a sorte de serem resgatados por pessoas que se dedicam a cuidar de animais e hoje são animais adotados.

A Austrália é um país que atrai turistas de todo mundo, em busca de animais que só existem lá, como os coalas.

Danny é um coala bebê. Ele foi encontrado na beira de uma estrada e levado para um centro de proteção da vida selvagem. A mãe de Danny foi atropelada quando tentava atravessar a rodovia. Se estivesse na natureza, Danny passaria pelo menos seis meses agarrado com a mãe, mas Danny agora vive sob os cuidados de Maria e Simone. “Ele reconhece a gente. Tem que encostar o nariz perto, e aí ele sente o cheiro”, explica Simone.

O coalinha sente falta da mãe e fica muito estressado quando não tem ninguém para abraçar. Maria e Simone deram a ele um bichinho de pelúcia. Aí virou fofura dupla. “O ursinho faz o papel da mãe. Coalas precisam abraçar alguma coisa e acho que isso traz uma segurança para ele”, diz Simone.

Maria e Simone precisam alimentar o coala de duas em duas horas. Depois de mamar, é hora do banho e, depois do banho, vem aquele soninho. Danny dorme praticamente o dia inteiro, e, quando chega a noite, planeja a grande fuga.

Coalas são animais noturnos. Desde que Danny chegou, Maria e Simone não têm mais sossego. De madrugada, elas aproveitam para fazer Danny se exercitar. Ele precisa ganhar força para sobreviver sozinho na selva. A brincadeira é pique-pega com o ursinho! E mamar mais um pouquinho.

Os coalas não são os únicos animais que correm o risco de atropelamento na Austrália. Milhares de cangurus morrem todo ano tentando cruzar as estradas do país. Há 25 anos, Stella largou a carreira de aeromoça para cuidar de cangurus órfãos. Hoje, ela mora com 20 deles, e o xodó é o pequeno Neil.

A primeira tarefa foi simular o ambiente quentinho da bolsa que as mães canguru têm na barriga. Todos os dias, ela tira o filhote do quentinho por alguns segundos. Se a dedicação de Stella der certo, daqui alguns meses, Neil vai pular como os cangurus adultos, que chegam a correr a 30 km/h.

Para certas pessoas, não tem essa de bicho fofinho, não. É o caso da Bev. Ela é apaixonada por morcegos. “Eles são as criaturinhas mais carinhosas que tem”, diz. A casa da Bev é um berçário desses animais. Ela penteia, passa hidratante nas asas e improvisa chupetinhas. Bev anda preocupada com Bugsy. A filhote e a mãe foram encontradas feridas, presas a uma armadilha. Morcegos são mamíferos e o trauma fez o leite da mãe secar. Bev tem que alimentar Bugsy, e é preciso afastar mãe e filha por alguns minutos. A mãe reclama! Logo depois de mamar, Bugsy é devolvida.

Bev quer libertar a mãe morcego da jaula, para que ela possa viver com outros morcegos, mas, se a filhote for junto, a pequena pode morrer de fome. Bev toma então uma decisão difícil: separar mãe e filha.

As mães adotivas de Danny também planejam devolvê-lo para a natureza. E hoje é dia de treinamento em árvore. Estava tudo indo bem, mas Danny não queria devolver o ursinho. O Danny evoluiu tanto que é hora de aposentar o ursinho de pelúcia e fazer amigos de verdade.

Ele é apresentado a duas coalas órfãs, a Tily e a Gotinha. Danny tenta se aproximar da Tily. Ela não dá a menor bola. Ele parte para Gotinha. Ela teve uma história parecida com a do Danny, perdeu a mãe num atropelamento. A amizade é instantânea. Agora, o Danny não está mais sozinho.

No próximo domingo (16), você vai conhecer uma bebê preguiça que luta contra a pneumonia e um tamanduá que bebe leite de cabra.

Fonte: G1

Você viu?

Ir para o topo