Um cisne foi encontrado por bombeiros preso a duas garateias (tipo de anzol) de uma isca artificial, uma junta ao bico e outra ao pescoço.
Segundo reportagem do site Daily Mail, o animal estava muito ferido em um afluente do Rio Parret, na região britânica de Somerse. A garateia de cinco centímetros que atingiu o pescoço do cisne poderia levá-lo à morte, já que o impossibilitou de comer.
“Estima-se que o cisne tenha ficado assim durante três ou quatro dias. O pássaro estava morrendo de fome e a algumas horas da morte”, afirma o líder do resgate, Mark Newman.
O cisne foi levado para tratamento veterinário com sedativos. Os anzóis foram removidos com alicates. Segundo os veterinários, o animal deve ficar completamente recuperado e será lançado de volta à vida selvagem na próxima semana.
Os bombeiros ainda não receberam relato de testemunhas do caso ou a confissão do pescador que acertou o pássaro.
Existe grande possibilidade de o animal ter sido atingido enquanto sobrevoava a área onde estava um pescador fã das iscas artificiais. É provável que o cisne queria pousar ou estava perto do ponto escolhido para o lançamento. Supondo que não foi de próposito, o pescador não conseguiu brecar a isca para evitar o pior e se viu obrigado a cortar a linha para não ferir ainda mais o animal.
Com informações da Revista Pesca e Companhia
Nota da Redação: A pesca é uma atividade cruel para todos os animais aquáticos, tanto para os que são alvo da captura quanto para os apanhados “acidentalmente”. Por que uma imagem de um cisne com o anzol no bico choca mais que a de um peixe segundos antes de morrer se debatendo após ter sido dilacerado por um anzol? O mesmo cuidado e respeito que foi concedido para salvar este cisne merece toda a fauna de rios, mares e lagos. Prescindimos do extermínio de animais para uma boa alimentação. Tempo de começar a empregar uma ética de mesmo peso em relação a todos os animais.