Por Lobo Pasolini (da Redação)
A vida de animais presos em fazendas não é apenas miserável pelo confinamento e pela morte certa no matadouro enquanto ainda crianças. Existe também o risco de morte por incêndios, queda de eletricidade e fenômenos naturais, quando esses animais não têm a menor chance de buscar segurança por estarem presos em gaiolas.
A ONG americana Mercy For Animals relatou em seu blog que no dia 15 de março um fogo que atingiu a maior embaladora de ovos no estado de Ohio nos Estados Unidos, a Ohio Fresh Eggs, causou a morte de 250 mil galinhas. A morte foi causada pela interrupção no fornecimento de energia elétrica.
Na mesma fábrica de ovos, quando ela era ainda conhecida como Buckeye Egg Farm, em 2000 um tornado que passou por sua fazenda em Croton, Ohio, destruiu 12 galpões e deixou cerca de um milhão de galinhas amassadas dentro de suas jaulas, onde ficaram expostas à desidratação, fome e ao tempo. Os funcionários mataram as galinhas jogando-as vivas ainda em suas jaulas em uma cova coletiva ou sufocando-as com gás em latas de lixo gigantes.
No Brasil, os problemas mais comum são as enchentes e o calor. Os animais morrem afogados sem poder escapar da água que sobe. E às vezes morrem desidratados. Tudo isso para que as pessoas possam comer um pedaço de carne cheio de sofrimento, antibióticos e hormônios.
Para evitar participar desse processo atroz, torne-se vegano, ou seja, elimine produtos animais de sua dieta, higiene pessoal, limpeza e guarda-roupa.