Um frigorífico instalado há pouco mais de dois anos no município de Miguel Calmon, município localizado no Piemonte da Chapada Diamantina, a 355 quilômetros de Salvador, começou essa semana o massacre de centenas jumentos, que terão o couro exportado para a China. Apenas no primeiro dia, 300 animais foram mortos.
A atividade foi licenciada pelo governo do estado da Bahia e será realizada todas as segundas-feiras.
Segundo o diretor do frigorífico, após a extração do couro, os cadáveres dos animais serão doados ao zoológico de Salvador e serão usados como matéria-prima para fabricação de rações industrializadas.
O couro dos animais destinados à China será utilizado na fabricação de cosméticos e medicamentos seguindo uma suposta tradição cultural milenar.
Segundo noticiado pelo portal local Agora na Bahia os animais ficam confinados em currais durante 24 horas e recebem apenas água, depois atravessam um corredor à caminho do matadouro, onde são atingidos por uma forte descarga elétrica.
Repercussão
A anuncio da chacina de jumentos gerou indignação em alguns moradores, que inclusive, lembraram a presença do animal em passagens bíblicas e sua importância, mas, lamentavelmente, a ação encontrou o apoio de muitos moradores, alguns veem o animal como um incomodo e outros defendem até o consumo.
Com informações de Jacobina Notícias
Nota da Redação: É moralmente errado que seres sencientes e inocentes sejam covardemente mortos unicamente para atender à ganância humana. Vacas, porcos, galinhas e outros animais massacrados pela raça humana têm consciência comprovada e merecem respeito e direito à vida.