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CCZ orienta sobre cuidados após cirurgia de castração

8 de outubro de 2011
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Se perceber que o animal está tentando retirar os pontos, deve ser providenciado imediatamente um colar elisabetano (semelhante a um abajur) e mantido no animal até a cicatrização. (Foto: Reprodução/JC)

O Centro de Controle de Zoonoses de Rio Claro (SP) alerta os tutores de animais sobre alguns cuidados que eles precisam ter após a cirurgia de castração.

As orientações devem ser seguidas para evitar complicações pós-cirúrgicas e preservar o bem-estar do animal.

Desde a inauguração do centro cirúrgico, em abril, mais de mil castrações foram realizadas pelo Centro de Controle de Zoonoses. Com isso, em apenas um ano Rio Claro deixará de ter pelo menos 16 mil animais nascidos e que poderiam ser abandonados. Isso se for levado em conta que cada animal teria apenas quatro filhotes por cria. Por exemplo, se uma cadela tem quatro filhotes: dois machos e duas fêmeas. Em seis meses cada filha fêmea terá mais quatro filhotes e a mãe inicial também. A soma resulta em 16 filhotes no ano, e assim sucessivamente. Mas é importante lembrar que as fêmeas podem dar seis, oito, dez ou mais filhotes.

A castração traz muitos benefícios, como a diminuição no número de animais abandonados e, com isso, também a diminuição de zoonoses que podem ser transmitidas por esses animais, como sarna e verminoses. Mas, para garantir que todo o procedimento seja feito de forma adequada, ao levar o animal para ser castrado, o tutor assina um termo de responsabilidade junto ao CCZ, quando também recebe todas as orientações pós-cirúrgicas.

Orientações

Os animais recebem medicação injetável após a cirurgia de castração, portanto não deve ser dada ao animal qualquer outra medicação, exceto se prescrito pelo médico veterinário responsável pela cirurgia.

Se perceber que o animal está tentando retirar os pontos, deve ser providenciado imediatamente um colar elisabetano (semelhante a um abajur) e mantido no animal até a completa cicatrização.

Sonolência, apatia, andar curvado e vômito são normais nos dois dias após a cirurgia.

É preciso fornecer água e alimento em pequenas quantidades, aumentando-as de forma gradual. Devido à anestesia, os animais podem não ter o apetite normal nos primeiros dias.

Também é preciso manter o animal aquecido ao levá-lo para casa, até que ele retorne ao normal. Deve-se ter cuidado com escadas, soleiras, varandas ou piscina e evitar que o animal fique pulando, pois pode sofrer quedas, romper os pontos e até vir a óbito. Se possível, o bicho deve dormir dentro de casa na primeira semana após a cirurgia.

Fonte: Jornal da Cidade

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