A injeção para a eutanásia de um cavalo que está abandonado em Palhoça, na Grande Florianópolis, SC, com uma grave lesão na pata posterior direita, deve chegar nesta quinta-feira (27). O sacrifício do animal será feito por veterinários da Associação dos Amigos e Protetores dos Animais de Palhoça (Aprap), mas depende de estrutura da prefeitura para enterrar o corpo.
— Ele rompeu os dois ligamentos do membro posterior direito, e não há como remendar o ligamento. O animal precisa ser sacrificado — atesta Alexandra Pereira, veterinária da Vigilância Ambiental de Palhoça, que examinou o cavalo.
A previsão é que o composto químico T-61, comprado pela Aprap para a eutanásia, seja entregue até o início da tarde desta quinta-feira. O medicamento foi adquirido de uma distribuidora de produtos veterinários de Joinville.
Nesta sexta-feira, dia do funcionário público, não haverá expediente na secretaria de obras de Palhoça, o que pode ser um problema, já que a eutanásia será aplicada somente se houver estrutura da prefeitura para enterrar o corpo, segundo a presidente da Aprap, Chalma Teixeira.
– Deixar o corpo no local até a próxima segunda-feira é um problema de saúde pública, mas deixá-lo no local sofrendo até semana que vem também não é correto – explica.
O animal está no terreno do Conselho Comunitário Brejaruense, perto da Escola Estadual Urbana Profº Benonivio João Martins, no Bairro Brejaru.
Segundo o secretário de Obras, Alberto Weingartner, há uma equipe em contato com a Aprap para que o corpo do animal seja enterrado ainda nesta quinta-feira.
O T-61 é usado na eutanásia de animais de grande porte e por isso tem a venda controlada somente com a autorização de um veterinário.
Para este caso, foi comprado um frasco com 50 mL, suficiente para animais de até 500 quilos. A veterinária da prefeitura, Alexandra, se responsabilizou por realizar o sacrifício do cavalo.
Fonte: Diário Catarinense
Nota da Redação: A eutanásia é um recurso que deve ser utilizado apenas em último caso, para evitar que o animal acometido por doença ou ferimentos graves não sofra ainda mais. Neste caso, não ficou clara a necessidade de sacrificar o cavalo. Não existiriam possíveis tratamentos para mantê-lo saudável, ainda que com sequelas das lesões?