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LUTO E DEPRESSÃO

Cão deprimido não come nem sai do quarto após morte de tutora

Situação foi registrada em Luiz Alves, e o cachorro está precisando de um novo lar para seguir adiante

31 de maio de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução | Youtube

Uma cena de quebrar o coração. Com o olhar vazio, um cachorro está se recusando a comer e não quer sair de dentro do quarto da tutora depois que ela morreu. O caso chamou a atenção de uma protetora de animais que foi até a casa, percebeu a situação e está procurando um novo lar para o cão.

O cachorro era da protetora de animais Marlies Post, que morreu após complicações de saúde neste mês. A mulher administrava o “Sítio da Tropinha”, que já chegou a abrigar centenas de animais.

Desde então, protetores voluntários e responsáveis da prefeitura estão fazendo visitas no sítio para limpar e alimentar os animais que eram tutelados por ela. No entanto, em vídeo publicado na internet, a protetora Angela Santiago destacou a situação do cachorro deprimido, que não quer sair do quarto da tutora nem mesmo para fazer suas necessidades.

“Sempre o vejo naquele exato lugar. Antes não tinha cobertas, então o que pude fazer foi deixá-lo mais confortável naquele cantinho”, conta Angela.

Foto: Reprodução/Angela Santiago

A protetora faz um apelo em busca de um novo lar para o cão, para que ele possa seguir adiante. Caso contrário o animal pode até mesmo morrer em virtude da depressão, já que ele se recusa a comer. O cachorro está castrado, é de grande porte e pesa aproximadamente 20kg, mas segundo Angela é muito dócil.

“Preciso de adoção para ele, mas de preferência onde tenha alguém que fique em casa por longo período do dia para lhe dar atenção, alguém que possa interagir com ele, porque é difícil pra ele ficar assim, e muito mais pra mim, que o vejo e nada posso fazer”, conta.

Outros animais também precisam de um lar

Desde que Marlies morreu, além do cãozinho ‘deprimido’, dezenas de animais continuam no sítio e estão precisando de novos lares. Mesmo com as visitas de Angela e voluntários, a situação ainda é preocupante.

“Desde que ela se foi eu estou tentando organizar tudo aquilo para poder dar um pouco de conforto àqueles animais… Está difícil, mas devagar vamos conseguindo!”, relatou.

Ao todo 13 animais já foram adotados, mas cerca de 20 outros ainda estão no local. Interessados em tutelar algum deles com um novo lar cheio de amor podem entrar em contato pelo telefone 47 99287-3697.

Fonte: ND+

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