April adotou Clyde quando ele era apenas um filhote. Desde quando nasceu, já se sabia que ele tinha um controle limitado de suas pernas. O cãozinho nasceu com uma malformação congênita do cerebelo, condição em que essa região do sistema nervoso é menor que o tamanho observado na maioria dos filhotes.

“Basicamente o cerebelo, que controla nosso sistema motor, não se desenvolve bem. E é por isso que ele tem problemas em andar e em se equilibrar”, disse April ao USAToday.

De acordo com April, em atividades simples, como comer ou beber, ela precisa acompanhá-lo de perto para ele não se desequilibrar e se machucar. Quando ele cai, ele pode machucar a língua e isso pode atrapalhar na alimentação. Mas isso nunca foi motivo para parar de encorajá-lo, ela diz que o que faz com Clyde “é sobre inclusão”.

“Quando eu o adotei, eu o levantava várias vezes, para fazê-lo ter coragem de se levantar. Segurava mesmo, pois ele caía muitas vezes, porque ele não tinha equilíbrio. Esse era o principal problema”, diz April.

Segundo ela, ele melhorou muito desde que ela o adotou. April acredita que o apoio e encorajamento constante para fazê-lo se manter de pé, o ajudou a ter confiança de tentar. Clyde não deixa sua condição impedi-lo de aproveitar sua vida.

“Agora ele realmente pode andar por aí e cai poucas vezes. Ele fica de 20 a 30 minutos andando, correndo e isso o desgasta. Ele fica cansado e então ele cai como se dissesse ‘estou bem aqui’”.

Apesar de todo o cuidado e a atenção, April não acha que criar Clyde demande muito trabalho.

“É um trabalho de amor, entendem o que quero dizer? Ele retribui muito mais do que você possa imaginar”, finaliza ela.