Uma cadela que mora com seus tutores nos Estados Unidos deu uma prova de sua inteligência ao tocar a campainha para pedir para entrar em casa após ser acidentalmente deixada do lado de fora do imóvel. A cena foi registrada por uma câmera acoplada à campainha (veja o vídeo abaixo).
Nas imagens, é possível ver o momento em que Chika, como é chamada a cadela, pula e bate uma das patas no botão da campainha. Em seguida, ela se afasta e passa alguns segundos esperando. Atenta, ela demonstra aguardar que alguém venha abrir a porta para que possa entrar. Como isso não acontece, Chika novamente pula e aciona a campainha mais uma vez.
Morador da Geórgia, Robert Fox, tutor da cadela, assustou-se quando ouviu o barulho da campainha por conta do horário. Já eram 2 horas da manhã quando Chika decidiu pedir para entrar em casa. Preocupado, Fox se dirigiu à porta temendo que houvesse em seu quintal uma pessoa mal intencionada, mas ficou surpreso ao descobrir que se tratava de Chika.
Após o susto, Chika adentrou o lar e pôde descansar o restante da madrugada em segurança e no conforto de sua casa. Seu tutor, por sua vez, decidiu assistir as imagens gravadas pela câmera por ter ficado intrigado com a cena que havia presenciado.
Ao conferir a gravação, Fox viu a cadela tentando tocar a campainha repetidas vezes e se afastando após conseguir atingir o seu objetivo. Segundo o tutor, Chika ficou para fora acidentalmente, mas voltou para casa em segurança e agora está protegida junto de sua família.
Caso semelhante ocorrido no Brasil
Na cidade de Alto Taquari, no Mato Grosso, um cachorro ficou famoso após ser filmado apertando a campainha de casa para pedir para entrar. Faísca, como é chamado o animal, costuma sair para a rua e, sempre que quer entrar na residência, toca a campainha.
Giglio Bernini, tutor do cachorro, contou ao G1 que nunca ensinou Faísca a tocar a campainha e que, inclusive, não sabia que era ele que fazia isso. A descoberta aconteceu após moradores da vizinhança flagrarem o cão em um vídeo.
“Pensava que era um fantasma, porque, do nada, começava a tocar e nunca tinha pessoas no portão. Também desconfiamos que poderiam ser crianças brincando ou alguém querendo roubar a casa. Não imaginávamos que seria o Faísca, porque nunca ensinamos isso a ele”, contou o tutor do cachorro.
O perigo das ruas para gatos e cachorros
Os tutores de gatos mortos pelo serial killer Steve Bouquet, na Inglaterra, aprenderam da pior forma sobre a importância de impedir que animais tenham acesso à rua sem a supervisão de um responsável. Depois de lutar para salvar a vida de Cosmo e vê-lo morrer, Lucy Kenward se arrependeu amargamente por ter deixado que o animal saísse para a rua sozinho. Mesmo sem condições financeiras, ela investiu 5 mil euros em uma clínica veterinária para socorrer Cosmo, mas não conseguiu trazê-lo de volta para casa.
“Cosmo fazia parte da família, eu o tive oito anos antes de ele ser morto. Eu sinto um sentimento definitivo de culpa por minha decisão de deixá-lo sair”, lamentou. O sofrimento foi o mesmo para Emma Sullivan, que relatou ao tribunal o doloroso momento em que encontrou o gato Gizmo morto na calçada de sua casa. “Eu estava completamente perturbada. Eu desabava em lágrimas, completamente inconsolável”, disse.
Para Catherine Mattock, era impossível parar de pensar em Alan nos dias que se seguiram ao assassinato do gato. Até hoje, ela não consegue apagar da memória a cena do animal “morto, mas quente em meus braços, coberto de sangue”. Segundo a tutora, Alan tinha uma “natureza brincalhona e inocente”. Catherine disse ainda que, ao ver o gato correndo em direção à calçada, pensou que ele”ia ter um derrame”, mas quando se aproximou percebeu que o animal tinha sido esfaqueado.
Crimes como os cometidos pelo serial killer britânico vitimam animais em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde assassinatos de gatos envenenados são comuns. As ruas são perigosas para os animais, que podem não só ser envenenados, mas também agredidos e atropelados, além de correrem o risco de adquirir doenças ou sofrer ferimentos em brigas com outros animais.
Por conta disso, é necessário que o tutor impeça o acesso de cães e gatos à rua e isso pode ser feito por meio de telas de proteção. Em apartamentos, devem sempre ser utilizadas por famílias que tutelem cachorros ou gatos. Nas residências, deve ser estudada a necessidade do uso das telas no caso de casas onde vivem apenas cães – se o muro for alto e o portão for fechado, provavelmente não será preciso telar o imóvel. No entanto, em propriedades onde vivem gatos é sempre necessário recorrer às telas – seja nas janelas, mantendo o gato dentro de casa, ou no quintal.
Atualmente, há diversas empresas especializadas em telas de proteção. Para aqueles que precisam investir menos dinheiro, é possível comprar a tela e ganchos em lojas de material para construção e fazer a aplicação por conta própria.