Maltratada desde que era filhote, Dot foi parar em um abrigo em Atlanta, nos Estados Unidos, já idosa. Diagnosticada com câncer terminal, ela tinha pouco tempo de vida.
Os membros do LifeLine Animal Project em Atlanta, comovidos com a condição da cadela, decidiram lutar para conquistar uma família amorosa para a cadela. O objetivo era encontrar quem se dispusesse a adotar Dot mesmo sabendo que ela viveria pouco.
Saber que o animal iria viver por pouco tempo, aliás, deveria ser um dos motivos da adoção. Afinal, o intuito era encontrar alguém a cuidar da cadela e cercá-la de amor em seus últimos meses.
E o objetivo da ONG foi cumprido graças à Jessica Miller, uma voluntária da causa animal que decidiu se tornar a nova tutora de Dot. E, então, ela recebeu todo o amor que lhe foi levado durante a vida.
Enquanto a cadela viveu em seu novo lar, o LifeLine Animal Project arcou com os custos dos medicamentos que ela precisava tomar para atenuar os efeitos do câncer, segundo informações do portal Amo Meu Pet.
Karen Hirsch, porta-voz do Animal LifeLine, afirmou que Dot deveria ser adotada porque ela era tão amorosa que merecia saber como é ser amada de volta. Apelidada de “Vovó Dot” por sua tutora, a cadela viveu três meses após a adoção.
O tempo em que dividiu a vida com Jessica foram repletos de felicidade. Dot passeava de carro – o que adorava fazer -, brincava no parque e comia petiscos para cães que nunca havia provado em sua vida tão sofrida.
E a história dela não deixa registrado apenas o sofrimento que um animal pode vivenciar graças à crueldade humana, mas também todo o amor e cuidado que recebeu no final de sua vida. Ela foi amada como nunca e partiu sabendo o quanto era especial.
