A responsabilidade de criar um animal de estimação é grande, e quando assumimos a adoção de um, devemos fazer o nosso melhor para cuidar deles. Entretanto, ainda há pessoas que não entendem isso e, por alguma razão, decidem abandoná-las.Essa é a história de sofrimento e crueldade que marcou a vida de Cuache, um cachorro mestiço Rottweiler, abandonado em sua própria casa por seus tutores. O cão ainda quase morreu devido às doenças que ele contraiu.
A vida do cão não foi fácil desde o início. Sua mãe, uma Rottweiler de raça pura, nunca havia sido operada ou vacinada, e os responsáveis a deixavam do lado de fora da casa dia todo. Ela acabou engravidadndo de um SRD. No entanto, essa situação incomodou seus tutores, então eles decidiram amarrá-la no telhado até o nascimento dos filhotes.
Dessa ninhada, nasceu Cuache e logo depois, sua mãe morreu devido ao número de doenças de que ela sofria, das quais nunca cuidaram. Infelizmente, esse ciclo de maus-tratos se repetiu com Cuache, amarrado logo após seu nascimento.
9 anos até seu resgate
Durante anos o cachorro viveu nestas condições e se tornou um cão icônico na cidade de Tampico, México. Todos pensavam que ele era apenas mais um perdido, mas não, ele tinha uma família. A certa altura, Cuache teve febre durante todo o dia e não conseguiu se mover. Ele tinha sérios problemas renais e vermes que chegaram até o coração.
Vendo o sofrimento do cachorro, socorristas do abrigo Dejando Huella e um morador do bairro o levaram ao veterinário. No local, o cachorro recebeu os cuidados médicos necessários. Embora tenham tentado colocá-lo para adoção, Cuache agora é um cão livre e finalmente vive sob os cuidados do abrigo, mas andando pelas ruas como se acostumou.
Agora com 12 anos de idade, ele é o guardião de seu setor no abrigo, e cuida dos animais que chegam precisando de ajuda. Ele recebe todas as suas refeições, dorme o quanto precisa e sai quando quer.
Seu costume mais adorável é que, como forma de agradecer as pessoas que salvaram sua vida, o cachorro leva o lixo que encontra na rua direto para seus cuidadores, como presentes. Eles ficam emocionados cada vez que ele lhe traz algo e Cuache sente uma sensação de realização cada vez que o faz.
Fonte: Tribuna de Jundiaí