Foi o amor que levou a família de Scooby a registrá-lo em cartório. Não só o amor que os tutores sentem pelo cachorro, mas também o que é oferecido à família pelo animal, que é considerado carinhoso e leal. O registro foi realizado no cartório de Tabatinga, a 1.106 quilômetros de distância de Manaus, no Amazonas.
Tratado como membro da família, Scooby é um pinscher de pouco mais de um ano de idade. Tutelado pelo casal Rafael Tavares e Ádila Pires, ele é considerado um “filho do coração” e foi levado para casa para fazer companhia ao filho humano do casal, Luiz Henrique.
E não foi só o sobrenome da família que Scooby ganhou. O dia da cerimônia foi repleto de atos afetivos para agradar e presentear o animal, que ganhou uma roupa nova para usar na ida ao cartório.
Carregado no colo de Ádila, o cachorro viveu mais um dos tantos momentos de carinho que desfruta ao lado de sua família. No cartório, seus tutores receberam informações acerca da legislação que tornou legal o registro de animais domésticos. Trata-se da lei 6/015 de 1973.
De acordo com a auxiliar de cartório Lizandra De Oliveira, ao registrar o cachorro, a família passa a ser considerada pela lei como responsável pelo animal até o último dia de vida de Scooby, o que reforça a importância de promover cuidados e atender às necessidades do cão.
Após o registro, a família ganha uma certidão denominada “Identipet”, em referência à “identidade pet” – documento por meio do qual o animal é identificado não só com seu primeiro nome, mas também com o sobrenome dos tutores. No caso do pinscher, Scooby-Doo Pires Graça Tavares. Também consta no papel as características, a foto e a assinatura do novo membro da família.