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DEBATE CLIMÁTICO

Brazil Windpower: emergência climática e novas tecnologias serão os principais temas da 13ª edição

O primeiro painel, que tem a função de apresentar a temática principal do evento, irá abordar a necessidade de uma expansão acelerada do setor eólico e o futuro para um caminho ‘net zero’

14 de outubro de 2022
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Brazil Windpower reúne principais especialistas do setor entre os dias 18 e 20 de outubro

Comemorando a sua 13ª edição, o Brazil Windpower, principal congresso e feira de negócios da América Latina sobre energia eólica, irá debater, a partir do próximo dia 18 de outubro, as principais tendências e desafios para o desenvolvimento do setor eólico no país. O tema do evento deste ano será “Setor eólico em expansão e aliado às novas tecnologias: o caminho para um futuro net zero”.

Os conteúdos estarão divididos em quatro grandes tópicos: ‘Transição energética justa’, ‘Expansão e desafios’, ‘Expansão e futuro’ e ‘Eólicas Offshore’. Todos os detalhes da grade do congresso já estão disponíveis no site oficial. O evento é realizado pelo Grupo CanalEnergia by Informa Markets, Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica) e Conselho Global de Energia Eólica (GWEC).

Na avaliação de Hermano Pinto Junior, diretor do núcleo de energia e infraestrutura da Informa Markets, o congresso e a feira deste ano irão trazer uma visão ampla do ecossistema energético. “Como um país de terras férteis, subsolo rico, hidrografia abundante e com ventos contínuos e direcionados, o Brasil sempre teve uma matriz energética limpa e renovável. Isso torna a energia eólica uma alternativa complementar para garantir o abastecimento da economia como fonte confiável e perene de energia elétrica e para a produção de hidrogênio verde, além de permitir o desenvolvimento de novas cadeias de valor para a indústria e geração de empregos”, afirma.

A presidente da ABEEólica, Elbia Gannoum, destaca que o Brasil vem crescendo no ranking de capacidade instalada de energia eólica onshore, já ocupando a sexta posição.

A energia que promete impulsionar o futuro do Brasil é do alto-mar

“Estamos no caminho para implantar nossos primeiros parques eólicos no mar. Quando falamos de offshore, vemos um potencial enorme de mais de 700 GW. Enfrentamos uma emergência climática séria que precisa da nossa total atenção e o setor eólico está pronto para contribuir para a meta de net zero até 2050. São os bons ventos brasileiros que podem contribuir para termos um planeta mais sustentável para as próximas geração”, garante.

O CEO da GWEC, Ben Backwell, afirma que a realização do Brazil Windpower reflete a importância do setor eólico para o Brasil e a sua posição de liderança na América Latina e como um dos maiores mercados globais.

“A cada edição o evento vem se firmando no calendário mundial dos mais relevantes do setor, ao mesmo tempo em que o Brasil vem despontando como um promissor mercado para a energia eólica offshore, considerada uma das novas tecnologias de energia renovável mais promissoras no caminho para o Net Zero”, afirma.

Feira e Congresso vão debater tecnologias do presente e futuro do setor eólico

Futuro Net Zero, eólicas offshore e geração de hidrogênio

A abertura do BWP 2022 contará com a presença de Morten Dyrholm, presidente do conselho do GWEC, de Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica e de Fernando Elias, presidente do conselho da ABEEólica, que vão abordar o protagonismo do setor eólico e a responsabilidade dessa indústria no enfrentamento das mudanças climáticas.

O primeiro painel, que tem a função de apresentar a temática principal do evento, irá abordar a necessidade de uma expansão acelerada do setor eólico e o futuro para um caminho ‘net zero’, expressão que se refere à neutralização da produção de carbono.

Para este debate de abertura, estão confirmadas as presenças de Ramón Fiestas, presidente do GWEC América Latina, Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica, Alfonso Blanco, diretor executivo da Olade, Roberto Kishinami, coordenador sênior do Instituto Clima e Sociedade e Francesco La Camera, diretor-geral da International Renewable Energy Agency (Irena), que serão moderados por Luiz Barroso, Presidente da PSR.

Em 30 anos, 80% da energia do mundo será renovável

No primeiro dia ainda haverá debates sobre o compromisso da energia eólica com o futuro do planeta, em que os participantes farão um balanço da COP 26 e traçarão expectativas para a COP27, que será realizada em novembro, no Egito, com importante participação do GWEC e da aliança das empresas do setor eólico.

Outro tema de impacto relevante que será discutido ainda no primeiro dia de congresso é a preocupação com uma transição energética justa e a necessidade de acelerar a implantação da energia eólica de forma sustentável.

O segundo dia de Brazil WindPower irá discutir o financiamento da indústria eólica, a partir de uma perspectiva ESG e critérios de elegibilidade dos projetos, com a participação de representantes dos principais bancos do país. Outros assuntos de destaque do dia serão os desafios da competitividade na cadeia produtiva e de insumos e o papel do mercado livre de energia e sua integração às fontes renováveis como instrumento indispensável para um futuro Net Zero.

“É possível atingir o ODS 7”, projeta o líder da Undesa

No terceiro e último dia de congresso, os projetos de energia eólica na modalidade offshore se destacam na programação da pauta. O painel de introdução ao tema irá abordar os cenários do setor, a necessidade de cooperação internacional e as perspectivas de desenvolvimento de projetos offshore no Brasil. Também haverá uma mesa de discussão sobre os caminhos regulatórios focado em legislação ambiental para parques eólicos offshore.

Para finalizar o congresso, especialistas do setor irão debater o papel da energia eólica na geração verde de hidrogênio, como uma alternativa limpa para garantir a segurança energética dos países.

Fonte: notícia sustentável

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