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RESGATE

Boto-rosa fica encalhado por um mês e é salvo das secas que atingem a floresta amazônica

13 de janeiro de 2022
Vanessa Santos | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação

Um boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis) passou um enorme sufoco por conta do baixo nível do rio Pauto, na Amazônia colombiana. O animal precisou ser resgatado e transferido após passar quase um mês encalhado. A região vem encarando fortes ondas de calor e duras secas em todo o território.

O boto foi retirado do rio e levado em um caminhão modificado até Paz de Ariporo, onde embarcou em um avião da Força Aérea da Colômbia, que o levou até o município de Orocué, onde finalmente o boto-cor-de-rosa pode ser solto, nas águas do rio Meta.

A aeronave que deslocou o cetáceo precisou ser adaptada para realizar o transporte. O C-208 da Força Aérea colombiana teve três conjuntos de cadeiras removidos e amarrações de carga adaptadas na parte traseira para fornecer espaço suficiente para o golfinho.

Toda a viagem foi acompanhada por uma equipe interdisciplinar de veterinários e biólogos, que foram responsáveis pelo resgate e soltura do animal em Orocué.

O boto-rosa é o maior cetáceo de água doce do mundo e foi classificado pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) como espécie em risco de extinção.

Foto: Divulgação

Esse mamífero vive na bacia dos principais rios que atravessam a floresta amazônica, abrangendo países como a Colômbia, Brasil, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela.

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