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Biólogos lutam pela sobrevivência de dois filhotes de onças pintadas órfãs

15 de março de 2014
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Duas oncinhas, separadas da mãe, foram levadas para um Centro de Triagem de Animais, em Macapá. Os filhotes crescem fortes, mas a chance de retornarem à natureza é pequena.

Apesar de cores diferentes, as duas oncinhas são irmãs. (Foto: Reprodução)
Apesar de cores diferentes, as duas oncinhas são irmãs. (Foto: Reprodução)

Os filhotes chegaram de barco da Ilha do Marajó, no Estado do Pará. São duas fêmeas, que têm aproximadamente cinco meses de idade, e foram encontradas em um cativeiro durante uma fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente do Pará.

Os moradores retiraram os felinos de uma toca no meio da floresta. “Tanto a mãe pode ter sido morta ou quando ela saiu para caçar, a população aproveitou e pegou os filhotes e levou para casa. Eles passaram dois meses sendo criados em cativeiro só recebendo leite”, explica Mirella Cavalcante, bióloga do Ibama/AP.

Apesar de uma ser pintada e a outra ser preta, as duas oncinhas são irmãs. Isso aconteceu por causa de uma variação genética, onde a característica da pelagem preta se sobressai às pintas. Esse fato é raro, as pintas existem, mas são encobertas por pelos da cor preta.

Quando eles chegaram ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, em Macapá, no fim do ano passado, os filhotes se alimentavam apenas de leite, mas em pouco tempo, começaram a comer carne.

As onças serão transferidas para uma associação no município de Pedreira, em São Paulo.

Fonte: G1

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