A criatura Teuthidodrilus samae – que se alimenta de plâncton e pode medir até nove centímetros – foi capturada pelo submersível de controle remoto “Max Rover Global Explorer”, segundo o jornal The Guardian.
Os investigadores descobriram o animal durante uma expedição em 2007, a cerca de cem metros do fundo do mar, nadando com a ajuda de centenas de pêlos ao longo de todo o corpo. Na cabeça tem uma série de pequenos braços, o que lhe dá uma aparência pouco habitual. Os cientistas pensam que estes sejam órgãos sensoriais. Os jovens são quase todos transparentes e os adultos são castanho escuros.
“Isto ilustra o quanto ainda temos de aprender, mesmo sobre espécies maiores e comuns das profundidades”, comentaram os biólogos do Instituto Oceanográfico Woods Hole, em Massachusetts, e do Instituto de Oceanografia Scripps, na Califórnia, na revista Biology Letters.
No Mar das Celebes, entre as Filipinas e a Indonésia, as zonas mais profundas estão isoladas das águas circundantes mais superficiais. Por isso, a vida marinha evoluiu num ambiente único e quase imperturbado.
Fonte: Ecosfera