Princípio utilizado na ética que afirma o seguinte: se, em uma decisão, temos dúvida sobre se prejudicamos ou não alguém, é melhor decidir pela precaução, e tomar a mesma decisão que deveríamos tomar caso tivéssemos certeza de que prejudicaria (impedir que o dano aconteça). O mesmo vale caso a duvida seja sobre se a decisão beneficia ou não alguém (o beneficio da duvida manda beneficiar, ainda que não se tenha certeza disso). Por exemplo: supondo que haja duvida razoável sobre se um determinado inseto é senciente ou não. O beneficio da duvida manda tratá-lo como se fosse, pois, se escolhermos respeitá-lo pensando que ele é senciente, e ele não o for, não há grande perda para nós; se, pelo contrario, escolhermos desrespeitá-lo pensando que não é senciente, e ele for, há grande perda para ele.