Redação ANDA – Agência de Notícia de Direitos Animais
Em tempos de luta contra a exploração dos zoológicos, parque e aquários, mais um animal morreu no SeaWorld.
Bubbles, uma baleia piloto que vivia confinada no SeaWorld de San Diego, é o terceiro animal a morrer em parques marinhos desde julho.
Normalmente os animais explorados pelo SeaWorld morrem cedo, mas Bubbles estava com 50 anos e era a baleia mais velha em cativeiro, segundo matéria do The Dodo.
Ela foi arrancada de sua família na costa da Califórnia em 1966 e viveu duas décadas no parque Marineland, confinada e sendo obrigada a executar truques para entreter frequentadores.
Quando o SeaWorld comprou o Marineland, em 1987, Bubbles foi movida para San Diego, onde passou mais 30 anos de sua vida sendo explorada diariamente.
Desconsiderando o sofrimento da baleia, o SeaWorld insiste em publicar que “ela fazia parte da família e todos sentirão sua falta”, tratando o longo cárcere e exploração como uma “carreira”.
Desde o lançamento do documentário Blackfish, em 2013, o SeaWorld tem sido exaustivamente denunciado por suas práticas cruéis contra os animais, incluindo acusações de obrigar animais a reproduzirem incessantemente, causar tanto estresse a ponto de baleias agredirem umas às outras e até drogar animais para executarem suas performances.
Há amplas evidências de que o sofrimento psicológico e físico dos animais explorados pelo parque é imensurável. Na última semana, a baleia Morgan foi filmada enquanto se jogava para fora da água em uma tentativa desesperada de se salvar.
Em março, o SeaWorld anunciou que deixaria de criar orcas, mas logo em seguida deixou claro que não libertaria os animais para santuários.
Pela memória de Bubbles, é preciso continuar a luta contra o SeaWorld e todos os parques, aquários e zoos que confinam e exploram animais em nome do entretenimento.