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Aumento da temperatura dos oceanos pode devastar cadeia alimentar marinha

14 de janeiro de 2018
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Os oceanos restringem os fluxos de energia vital entre diferentes espécies do ecossistema marinho, diminuindo a quantidade de alimentos disponíveis para animais maiores – principalmente peixes – no topo da cadeia alimentar, segundo  um estudo publicado na revista PLOS Biology.

Foto: Oceana

Isso pode ter sérias implicações para os estoques de peixes, explicou Ivan Nagelkerken, professor de ecologia marinha na Universidade australiana de Adelaide e um dos autores da pesquisa.

Globalmente, cerca de 56,5 milhões de pessoas praticaram a pesca e a aquicultura em 2015, revelam os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

Além disso, quase um quinto da proteína animal consumida por 3,2 bilhões de pessoas em 2015 é originária de peixes, informa a FAO.

As descobertas mostram que o Acordo Climático de Paris, feito em 2015 para combater o aquecimento global, deve ser cumprido “para proteger nossos oceanos do colapso e da perda de biodiversidade”, segundo a Reuters.

No acordo, líderes mundiais concordaram em limitar o aumento das temperaturas globais para um patamar de 1,5°C a 2°C Celsius acima da época pré-industrial.

Porém, a ONU alertou que o mundo deve enfrentar um aumento de 3°C até 2100. Pesquisas recentes mostraram também a falta de oxigênio nos oceanos, outra consequência do aquecimento global.

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