Por Luci Silveira (da Redação)
Os furões, pequenos animais de pelagem sedosa e mordidas afiadas, seduzem cada vez mais os amantes dos animais: são um milhão nos lares francesas, contrastando com os cães e gatos.
Esse fenômeno se traduz pela queda regular do número de cachorros na França. O cachorro está se tornando mais raro, num número cada vez maior de cidades, hotéis e balneários.
“Hoje, como as pessoas viajam mais, e sendo o cachorro ‘um filho de patas’, elas optam mais facilmente pelo furão cujo comportamento é semelhante ao do gato, no aspecto da independência”, comenta M. Gauger, que recomenda vivamente que não se deixe um furão sozinho com uma criança.
Alguns tutores e profissionais apontam que o maior inconveniente do furão pode ser o seu cheiro forte. Mas, desde 1º de maio de 2004, a entrada em vigor na França da Convenção Europeia pela proteção dos animais de companhia garante a proibição da retirada das glândulas anais dos furões, origem dos maus odores.
O furão. que se divide em diversas “raças” ou variedades de cores (branco, creme e marrom), infelizmente ainda é comercializado. O animal já é considerado adulto aos 4 meses, e vive em torno de 10 anos.
A identificação dos animais (tatuagem) não é obrigatória, assim como a vacinação e a esterilização. Os veterinários os vacinam principalmente contra a doença de Carré, e, algumas vezes, a raiva.
A França é a primeira na Europa em quantidade de animais domésticos: 1 milhão de furões, 7,8 milhões de cães e 10,7 milhões de gatos.
Com informações da AFP