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Ativistas protestam contra o assassinato de touros na festa Toro de la Vega

19 de setembro de 2013
2 min. de leitura
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Por Helena Barradas Sá (da Redação)

Foto: EFE em espanhol
Foto: EFE em espanhol

Representantes do Partido Animalista (PACMA) registraram, na Câmara dos Deputados, uma carta contra a matança de touros direcionada ao presidente da Câmara, Mariano Rajoy, e a outro líder do Partido Socialista Operário Espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, junto com as 85 mil assinaturas recolhidas durante a campanha ‘Quebre a Lança’, para pedir a abolição do Toro de la Vega, tradicional festa espanhola realizada em Tordesilhas que consiste matar um touro com lanças. A ação dos manifestantes coincidiu com o dia de celebração da festa, na última terça-feira (17). As informações são do portal Terra.

Para fazer entrega do material, realizada às 11h, os manifestantes foram acompanhados de seus cachorros, “para demonstrar como um animal deve ser tratado com respeito”, afirmou Silvia Barquero, vice-presidente e porta-voz do PACMA.

O torneio Toro de la Vega reuniu, cerca de 50 mil pessoas, de acordo com a Guarda Civil. Os manifestantes contra o evento, que somavam em torno de cem pessoas, pediam a abolição da festa e da tortura aos touros. Nesta edição, duas pessoas foram feridas pelos chifres do touro.

Dentre os feridos, está o fotógrafo Pedro Armestre. De acordo com o jornal El País, o touro lhe feriu na perna direita. Armestre foi operado no hospital Río Ortega de Valladolid. Sofreu um descolamento sobre o joelho, mas seu estado não é grave.

Foto: EFE em espanhol
Foto: EFE em espanhol

Protesto

Meia hora antes do início do festejo, os manifestantes tentaram invadir a rua pela qual, inicialmente, o touro passa. O sistema de segurança montado pela Guarda Civil coibiu a ação, impedindo-os de entrar tanto na rua quanto no campo em que são jogadas as lanças contra o touro.

Entre gritos de “Toro de la Vega é ilegal” e “Tordesilhas, vergonha nacional”, os manifestantes se retiraram depois que o touro morreu, em meio à comemoração dos defensores do evento, que tem sua origem na época medieval.

Ao todo, participaram do evento 43 pessoas, 20 a cavalo e outras 23 a pé, dentre os quais estava o jovem que decretou a morte do touro. David Rodríguez foi consagrado vencedor e se dizia “orgulhoso e feliz” por ter matado o touro, apesar de ter participado contra a vontade de sua mãe.

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