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Ativistas pedem para que golfinhos do Dubai Dolphinarium sejam transferidos para santuário

28 de agosto de 2019
2 min. de leitura
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Os golfinhos são animais sociáveis, extremamente inteligentes e sencientes, que devem viver na natureza, não em tanques. Infelizmente, os seres humanos podem tirá-los de suas casas e famílias, forçando-os a viver em tanques pequenos onde não são capazes de se comportar naturalmente.

Três golfinhos em uma atração do parque
Foto: Mike Price/Shutterstock

Muitas pessoas argumentam que os golfinhos presos em cativeiro podem ser felizes – afinal, constantemente aparecem sorrindo e realizando truques que alegram os seres humanos. Mas eles não fazem isso por diversão – sua alimentação depende disso, o que os obriga a se apresentarem.

Recentemente, um vídeo de uma treinadora sentada nas costas de um golfinho fora da água no Dubai Dolphinarium viralizou na internet. As imagens foram chocantes para especialistas, porque os golfinhos não são capazes de suportar o peso do próprio corpo fora da água, e a pressão corporal de outra pessoa é cruel.

“É de conhecimento geral que o corpo dos golfinhos é muito sensível e incapaz de se adaptar a qualquer pressão fora da água”, afirmou Elsayed Mohammad, diretor do Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal. “Pressionar o abdômen do golfinho no chão pode facilmente prejudicar seus órgãos internos”, acrescentou.

Os golfinhos, além de terem suas vidas ameaçadas por comportamentos como o da treinadora, também não pertencem a locais que exploram os animais para fins lucrativos. No Dubai Dolphinarium os animais são obrigados a dançar, fazer malabarismos, jogar bola, saltar através de aros etc. Os turistas também podem pagar para interagir com os golfinhos.

A exploração e o cativeiro para os animais selvagens são cruéis, por isso ativistas criaram uma petição pedindo pelo fim da exploração no Dubai Dolphinarium. A petição pede para que a treinadora seja punida por seu comportamento e que os golfinhos sejam transferidos para santuários. Você pode assinar aqui.


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