Por Rachel Siqueira (da Redação – EUA)
Uma ativista pelos Direitos Animais de Minneapolis poderá passar 11 meses na prisão, por recusar-se a testemunhar sobre uma invasão a um laboratório da Universidade de Iowa, segundo as autoridades.
Carrie Feldman, de 20 anos, foi acusada de desacato ao tribunal e presa no dia 17 de novembro de 2009, por recusar-se a informar a um júri o que ela possivelmente sabe a respeito da invasão, ocorrida em 2004, ao laboratório, de acordo com notícia do jornal Minneapolis Star Tribune nesta segunda-feira.
Feldman tinha 15 anos na época e alega nada saber sobre o ataque aos Laboratórios Spence, no dia 14 de novembro de 2004, pela ALF – Animal Liberation Front. O grupo teria lançado um vídeo da invasão às instalações, libertando centenas de ratos e camundongos e descartando produtos químicos e computadores, com prejuízo totalizando em US $ 450.000, segundo o jornal.
A polícia não havia detido Feldman até novembro de 2009, quando, junto a seu ex-namorado, Scott Demuth, foram indiciados por se recusarem a depor perante um júri.
DeMuth foi indiciado pela invasão, postou fiança e aguarda julgamento. Já Feldman, continua presa, ainda que não tenha sido acusada de crime.
“Eles realmente a estão usando como ‘garantia’ nessa coisa toda”, disse Jordan Kushner, advogado da garota.
“É uma coisa de princípio, para mim”, disse Feldman por telefone, da prisão, acrescentando que o caso mostra “quão fácil é para que (o governo federal) abuse dos estatutos e do sigilo que rodeia tudo isso. Eu não vi prova alguma de motivo pelo qual eles querem o meu testemunho ou (têm) qualquer motivo para me prender”.
Com informações de UPI