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Ativista é ameaçada ao expor matéria sobre ritual judaico que mata animais

14 de maio de 2015
2 min. de leitura
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(da Redação)

Imagem: Printscreen site "O Grito do Bicho"
Imagem: Printscreen site “O Grito do Bicho”

A ativista, autora das publicações da revista eletrônica “O Grito do Bicho”, fez uma postagem na última sexta-feira, dia 8, em seu site, afirmando que recebeu, por e-mail, ameaças devido a uma publicação antiga da revista, na qual ela aborda um ritual judaico que mata animais em nome da Páscoa. Ao final do texto, ela mostra a troca de e-mails com uma pessoa que se denomina “Yon”, no qual há afirmações feitas dizendo que o texto publicado por ela tem erros de informação, que desperta o ódio e, após solicitar que ele seja retirado do site, “Yon” prossegue dizendo: “tenho sua localização e todas as informações referentes a você”. Ela, por sua vez, afirma que irá encaminhar o e-mail para a Delegacia de Crimes Virtuais.

No dia 6 de maio, a autora das publicações da revista eletrônica “O Grito do Bicho” transcreveu uma matéria do jornal DailyMail que afirmava que militantes de uma antiga seita foram a Israel espetar e matar ovelhas em um ato relacionado a Páscoa. As informações são de que o ato, conhecido como Cordeiro Pascoal, é originado pela escritura religiosa judaica. E diz ainda que “apesar de ter sido praticado por judeus em tempos antigos, hoje ele só é feito pelos samaritanos”.

“Nós, militantes da causa animal, não somos contra nenhuma religião, crença, povo, ou lá o que seja. Somos radicalmente contra o uso de animais para qualquer ritual religioso. É só isto. Antigamente, todo mundo podia usar e abusar dos bichos e hoje em dia, eles tem nossa voz em defesa de suas vidas e dignidade”, afirma a escritora da revista.
Em nova publicação ela diz ainda que “o problema é que tem uma briga danada entre os judeus ortodoxos e os não ortodoxos. Uns brigam para acabar com estes rituais antigos de matar animais e outros fazem guerra para mante-los. E a gente com isto? Ninguém está querendo constranger religiões, seitas, segmentos, ou lá o que seja. Só estamos defendendo o direito dos animais.”
Após afirmar que relata em sua revista apenas assuntos dos quais pode provar e dizer que vivemos uma época em que devemos semear a paz entre as religiões, ela cita uma frase do Papa Francisco, na qual ele diz que “não se pode ofender, ou fazer guerra, ou assassinar em nome da própria religião ou em nome de Deus.”

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