Pesquisadores do British Antarctic Survey e do Smithsonian Environmental Research Center foram responsáveis pelo estudo.
O biólogo marinho Jonny Stark, da Australian Antarctic Division, disse à agência de notícias Xinhua que os resultados foram “muito surpreendentes”.
A pesquisa, realizada por nove meses, destacou que muito pouco se sabe sobre o impacto que as mudanças climáticas terão sobre o equilíbrio da vida marinha em determinadas partes do mundo, informa o Times Now.
Em uma área como a Austrália, as diferenças nas temperaturas oceânicas provavelmente sofrerão alterações em torno de 10 a 20 graus ao longo do ano. Porém, as espécies da Antártica evoluíram em um ambiente onde há pouca variação de temperatura.
“É certamente uma preocupação, não acredito que ninguém esperava observar esse aumento com apenas uma mudança de temperatura”, disse Stark.
Conforme espécies marinhas diminuíram, duas espécies particulares começaram a prosperar.
Um verme marinho conhecido pelo nome científico Romanchella perrieri e o Fenestrulina rugula, um pequeno invertebrado, aumentaram cerca de 70% na região.