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RENASCIMENTO

Após pressão de ativistas, zoo liberta elefantes que viviam sozinhos em recintos e os enviam para santuário

23 de março de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução

O Zoológico de Louisville anunciou a transferência de seus dois últimos elefantes, Mikki e Punch, para o Santuário de Elefantes, no Tennessee, após anos de pressão de ativistas em defesa dos direitos animais. Essa decisão representa uma mudança significativa na indústria de animais em cativeiro e reflete o reconhecimento das necessidades complexas dos elefantes.

Por mais de cinco décadas, Mikki e Punch viveram confinados em um pequeno recinto no Zoológico de Louisville, privados das vastas paisagens e estruturas sociais essenciais ao seu bem-estar. O reconhecimento por parte do zoológico de que as práticas tradicionais não atendem mais às necessidades dos elefantes destaca uma mudança mais ampla na indústria de animais em cativeiro.

Courtney Scott, Consultora de Elefantes da In Defense of Animals, elogiou a decisão, enfatizando a escolha compassiva e sábia feita pelo Zoológico de Louisville. Ela ressaltou a importância de acabar com a exposição de elefantes nos zoológicos e transferi-los para santuários, seguindo o exemplo positivo do zoológico.

O anúncio da transferência dos elefantes para o Santuário de Elefantes ocorreu após uma pressão contínua de organizações como a In Defense of Animals, que criticava o zoológico por não atender às necessidades básicas dos elefantes. As tragédias enfrentadas pelos descendentes de Mikki e a falta de companhia e espaço adequados destacaram a urgência de mudança.

Com essa mudança, Mikki e Punch terão a oportunidade de viver em um ambiente mais natural, vagando por hectares de grama e desfrutando da liberdade que lhes foi negada por tanto tempo. O fechamento da exposição de elefantes no Zoológico de Louisville reflete uma tendência crescente na indústria, com cada vez mais zoológicos optando por transferir seus elefantes para santuários, reconhecendo a crueldade de manter esses animais em cativeiro.

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