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VITÓRIA

Após prazo para adaptações exigidas por lei, exploração de animais em circos chega ao fim na Espanha

4 de abril de 2024
Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação

A Lei do Bem-Estar Animal entrou em vigor em 29 de setembro de 2023, inaugurando um marco como a primeira legislação estadual a regular os direitos e a situação dos animais no país. Além de estabelecer diretrizes para o cuidado de animais domésticos, ela proíbe a guarda de animais selvagens em cativeiro e sua participação em espetáculos. Os circos, em particular, foram concedidos um período de seis meses para se adequarem à lei, com o prazo encerrando-se em 29 de março.

O primeiro circo a iniciar essa transição voluntariamente foi o Circo Europa, liderado por Francisco Cristo, parente direto do famoso treinador Ángel Cristo, e sua família. Antes da mudança, o Circo Europa apresentava leões, tigres, lhamas, cavalos, pôneis, watusis, búfalos e cobras em seus espetáculos. No entanto, decidiram doar todos esses animais para um centro de proteção animal em Villena, reconhecendo que os animais não teriam mais lugar nos circos. Outros circos seguiram esse exemplo, optando por uma nova forma de entretenimento sem animais.

O Circo do País das Maravilhas, uma instituição conhecida nacionalmente, também decidiu doar seus animais, incluindo tigres, leão e elefante ao centro de proteção animal. A transição para espetáculos sem animais foi desafiadora, mas esses circos encontraram novas formas de entretenimento, preservando a essência do circo tradicional.

Foto: Divulgação

Apesar da resistência de alguns circos em abandonar o uso de animais, a tendência geral tem sido o abandono gradual dessas práticas. A conscientização sobre o bem-estar animal e mudanças na legislação têm impulsionado essa transformação, levando à criação de uma cultura circense mais respeitosa com os animais.

Embora alguns circos ainda resistam à mudança, a proibição da utilização de animais selvagens em espetáculos circenses é clara na legislação atual. A guarda e a utilização desses animais em circos está expressamente proibida, refletindo uma mudança significativa nas políticas de proteção animal.

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