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Animais são explorados para atuar em missões antiterroristas pela Marinha dos EUA

22 de maio de 2010
2 min. de leitura
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Por Marcela Couto (da Redação)

Animais servindo a Marinha americana pode parecer algo distante da realidade, mas não há quaisquer limites para os humanos quando se trata de exploração animal.

Foto: Lacy Atkins / Associated Press

 

Durante um dia de treinamento, um leão-marinho levou menos de um minuto para encontrar uma mina falsa submersa. Um golfinho, por sua vez, localizou rapidamente um homem se passando por espião terrorista nas águas escuras e o atingiu no tornozelo com um instrumento que carregava na boca.

Esses animais são os Mamíferos da Marinha (Navy Marine Mammals), treinados em portos San Diego para atuar em missões antiterroristas.

Mais de 3 mil responsáveis irão participar dos treinamentos oficiais que começam na terça-feira e que fazem parte do programa de segurança e prevenção de desastres instituídos pelo Governador Arnold Schwarzenegger em 2004.

As atividades incluem um ataque falso a um navio container no Porto de Oakland, uma explosão simulada de bomba no Porto de Redwood City e encenações de ataques terroristas nas águas de Los Angeles, Long Beach, Sacramento e San Diego.

“A segurança vem em primeiro lugar,” diz Tom LaPuzza, porta-voz do programa de Mamíferos da Marinha. “Os humanos são muito lentos na água. Leões-marinhos conseguem enxergar cinco vezes melhor. E os golfinhos podem usar seu sonar para encontrar itens rapidamente.”

O porta-voz ainda afirmou que os mamíferos marinhos são usados há décadas pelos militares, e que teriam sido explorados inclusive na Guerra do Vietnã.

Os responsáveis também afirmam que os animais não carregam minas potencialmente perigosas, e que apenas depositam sobre elas marcações para futura análise dos peritos.

De qualquer forma, todas as atividades sugeridas envolvem diversos riscos à integridade física e psicológica destes animais, que obviamente não têm qualquer responsabilidade pelas guerras terroristas dos humanos.

Com informações de Los Angeles Times

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