Uma alternativa ao ovo à base de proteína isolada de feijão mungo e cúrcuma gerou um impacto positivo no mercado norte-americano, evitando a exploração de quase 110 mil galinhas, além de requerer bem menos água e terra para ser produzida.
Chegamos a essa conclusão depois de calcular o volume de vendas do substituto de ovo da JUST que, segundo relatório anual divulgado este mês pela empresa, equivale a mais de 40 milhões de ovos. Isso significa que quem optou por utilizar o JUST Egg reconheceu que não há necessidade em explorar galinhas como fonte de ovos.
Segundo a JUST, seu produto utiliza até 98% menos água e 83% menos terra do que é requerido na produção industrial de ovos – além de ter uma pegada de carbono 83% menor.
Com essa produção, que demandaria 40 milhões de ovos no sistema tradicional, a empresa poupou seis milhões de quilos de dióxido de carbono e 2.435 acres de terra para a produção de ração para os animais que produziriam esses ovos. Também economizou 1,48 bilhão de galões de água.
A JUST agora está em negociação com empresas da Índia para levar seus produtos para o país, onde 400 milhões de pessoas não consomem carne. A empresa destaca que em uma pesquisa realizada no país, 80% dos entrevistados disse que consumiriam seu “ovo sem ovo”.
Saiba Mais
Uma galinha selvagem bota 10 a 15 ovos por ano, mas podendo chegar a 30, e apenas no período natural de reprodução. Porém, as galinhas domesticadas, que produzem os ovos mais consumidos em todo o mundo, foram manipuladas geneticamente para botarem até 350 ovos por ano. A produção de ovos pode ser bastante exaustiva porque o ovo requer muitos nutrientes, especialmente o cálcio que é um importante nutriente da casca. Para cada casca de ovo produzida, uma quantidade considerável de cálcio é drenada do corpo de uma galinha.
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