O crescimento da oferta de unidades de alojamento de animais em tempo de férias leva os responsáveis da SOS Animal, em Portugal, a aconselhar algumas cautelas na hora de escolher o espaço. Até porque um alojamento numa unidade onde o animal não se sinta bem pode terminar com problemas gravíssimos. “Antes de levarem o animal para o hotel, os tutores devem conhecer muito bem o espaço”, aconselha Rita Silva.
A representante da SOS Animal reconhece que, “em termos gerais, a qualidade dos hotéis para animais tem melhorado”. Contudo, afirma, “ainda há muita gente que faz disto um mero negócio, pelo que as pessoas devem ter muito cuidado antes de escolherem o local onde vão deixar o seu cão”. “Façam todas as perguntas, falem com os tratadores”, acrescenta.
Algumas das formas de minimizar o impacto do alojamento temporário passam por “levar objetos que sejam do cão, para manter uma referência do seu espaço”. Além disso, se possível, antes do alojamento, o animal deverá passar uma ou duas noites no hotel, para se ir ambientando ao espaço.
Uma boa alternativa é também o pet-sitting, “uma prática muito comum no Norte da Europa”. Mas também aqui deve haver alguns cuidados antes de contratar estes serviços. Até porque, em muitos casos, estamos a abrir a porta de casa a pessoas estranhas.
“Recolham as melhores referências possíveis do pet-sitter”, aconselha Rita Silva, sublinhando que é também necessário ver “como interagem o tratador e o animal” para evitar dissabores.
Fonte: DN Portugal