A Prefeitura de Ivinhema (MS) terá de pagar R$ 24 mil para que o Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, que fica em Cotia (SP), na região metropolitana de São Paulo, adote o leão Simba. O animal tem 12 anos de idade e vive isolado no zoológico da cidade, que está desativado há mais de cinco anos.
O zoológico municipal foi fechado à visitação pública por determinação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a pedido do Ministério Público Estadual (MPE). Além do leão ainda vivem no local dois veados, jabutis, macacos bugios e pássaros.
Os dirigentes do Rancho dos Gnomos, que é mantido por uma Organização-Não Governamental (ONG), tomaram conhecimento da situação do leão Simba e decidiram adotá-lo, mas exigem que a Prefeitura de Ivinhema arque com as despesas com os cuidados do animal nos próximos dois anos.
Autorização do Legislativo
O diretor da Fundação Municipal de Meio Ambiente Paulo Tamanini, disse ao Correio do Estado que nesta terça-feira (16) foi enviado à Câmara Municipal o pedido de autorização para que o repasse do recurso para que o animal seja transferido, seja feito o mais rápido possível. “Vamos aguardar agora a decisão dos vereadores”, afirmou.
Conforme Tamanini, o Rancho dos Gnomos já conseguiu doação do dinheiro para fazer reformas no local onde Simba ficará, e também para as despesas do transporte do leão de Ivinhema para Cotia. “Eles inclusive já começaram as reformas no locam onde o leão vai ficar quando ocorrer a transferência”, acrescentou.
A transferência do leão, que pode ocorrer ainda este mês, será o passo mais importante para transformar a área onde fica o zoológico, na entrada da cidade, em um parque ambiental e de lazer. O projeto está sendo desenvolvido em parceria com a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems).
Com a retirada do leão e dos outros animais, o parque poderá ser reaberto ao público. Mesmo fechado o zoológico, que foi inaugurado em 1977, tem uma estrutura que o custo de manutenção é de, no mínimo, R$ 5 mil por mês. São despesas com alimentação dos animais, limpeza e os salários dos funcionários (a zeladora e o trator de animais).
Fonte: Correio do Estado