O transporte de animais em aviões é sempre uma preocupação, desde os animais domésticos até os animais silvestres. As maiores inquietações estão relacionadas ao tratamento que eles receberão e como serão transportados. Assim como com os passageiros humanos, eles devem ter seus documentos verificados e, quando apropriado, ser revistados.

O Aeroporto de Heathrow, por exemplo, é um aeroporto internacional localizado no oeste de Londres, Inglaterra, que transporta cerca de 80 milhões de pessoas por ano. Mas esse número não se compara ao número de animais. Só no ano de 2023 foram 6,5 bilhões deles, em espécies variadas.

Entre esses animais estavam 30 milhões de borboletas em casulos, 20 milhões de peixes, 143 mil répteis e anfíbios, dois mangustos, um panda e um gibão. Todos eles tiveram seus documentos examinados e foram inspecionados para impedir contrabando, os animais que cabiam na máquina de raio-x passaram por ela e os outros passaram por uma revista visual.

Outra preocupação é que esses animais tenham doenças que podem ser transmitidas no país. Heathrow, por exemplo, possui o Centro de Recebimento de Animais, que existe não apenas para facilitar a viagem dos animais, mas para dificultar a entrada de doenças. Foi construído no meio da década de 1970, principalmente para garantir que a raiva não entrasse no país pelo ar.

O centro também ajuda no combate ao contrabando de animais. Se animais transportados ilegalmente forem identificados e apreendidos, podem ser mantidos no centro até serem mandados de volta ao seu habitat.

Mas, mesmo com todos os cuidados, esses animais não deveriam ser transportados, pois a viagem pode ser de risco e muito estressante, além de que os animais silvestres normalmente estão sendo tirados de seu habitat para ser explorados.