Redação ANDA – Agência de Notícias dos Direitos Animais
Quando se fala em circo, muitas pessoas imaginam elefantes se exibindo sobre as patas traseiras, leões saltando por círculos de fogo ou macacos andando de bicicleta. Essas cenas foram gravadas no imaginário social como entretenimento, mas na realidade são atos de exploração contra os animais que passam a vida sendo abusados, confinados e submetidos a treinamentos cruéis nos circos.
Reconhecendo a natureza perversa desse tipo de espetáculo, muitos países já baniram a exploração de animais em circos, incluindo Peru, Bolívia, Grécia, Holanda, Colômbia, Eslovênia e o Paraguai. Agora chegou a vez do Irã seguir a mesma tendência.
O Ministério do Meio Ambiente do Irã declarou que não permitirá mais o uso dos animais em circos, proibindo os atos que exploram a vida selvagem em todos os trinta e um estados, segundo matéria da One Green Planet. A vitória é resultado da campanha “Não ao circo!”, lançada pelo grupo Animal Rights Watch em setembro de 2014 e apoiada pela Animal Defenders International, mobilizando seis mil ativistas. A iniciativa levou treze circos a libertarem os animais em apenas quatro meses.
Proibindo a exploração animal em circos, o Irã está tomando partido contra a crueldade animal em nome do entretenimento e inspirando outros países.
Até o famoso Ringling Bros., que sempre lutou para manter seus espetáculos cruéis com elefantes, deverá suspendê-los em maio de 2016 devido à pressão.
Enquanto todos os animais não são libertados do picadeiro, a melhor forma de combater a violação dos direitos animais é não apoiar circos que os exploram.