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Cientistas defendem o fim dos abusos e confinamento dos golfinhos

27 de fevereiro de 2012
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Foto: Reprodução

Não só os primatas. Os golfinhos e as baleias também devem ser tratados como “pessoas não humanas”, com direito à vida e à liberdade, segundo propõem prestigiados cientistas reunidos na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, a maior do mundo, que se realiza em Vancouver, no Canadá.

Peritos em conservação e comportamento dos animais defendem que estes cetáceos recebam as mesmas considerações éticas que os seres humanos, de acordo com o jornal espanhol ABC. Isto implica colocar um fim à sua casa, ao cativeiro e abusos.

Por este motivo, apoiam a criação de uma Declaração dos Direitos dos Cetáceos.

“A ciência tem demonstrado que a individualidade – a consciência de si próprio – não é uma característica única do ser humano. Isto levanta uma série de desafios”, disse, à BBC, Tom White, professor de ética na Universidade Loyola Marymount, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Os investigadores que estão de acordo com esta corrente de pensamento concluem que, embora não sejam seres humanos, os delfins e as baleias são “pessoas” no sentido filosófico, o que tem importantes implicações.

A declaração, primeiro aprovada em Maio de 2010, assinala que os cetáceos têm direito à vida, não podem ser obrigados a estar em cativeiro nem a ser objeto de maus-tratos, nem a serem retirados do seu ambiente natural.

Da mesma forma, não podem ser propriedade de ninguém. A base de todos é que os golfinhos têm consciência de si mesmos, reconhecem a sua imagem ao espelho. Sabem quem são.

Com informações de Os Bichos

Nota da Redação: Embora seja positivo o reconhecimento dos direitos dos golfinhos à vida em liberdade e ao não abuso e exploração, faltou estender isso a todas as outras espécies de animais. O direito à vida e à liberdade é algo inerente a todas as espécies vivas do planeta, humanas ou não humanas. Portanto é fundamental que todos os seres sencientes tenham seus direitos respeitados – independentemente da espécie a que pertencem.

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