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Orca não consegue alimentar filhote por estar muito deprimida

21 de outubro de 2015
2 min. de leitura
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(da Redação)

Foto: SuperpodDoc
Foto: SuperpodDoc

No SeaWorld de San Diego, nos Estados Unidos, uma bióloga marinha encontrou uma mãe orca cativa tão deprimida que não conseguia alimentar seu filhote.

Ingrid Visser filmou uma orca que sofreu contusões em sua barriga após sua prole bater nela em repetidas tentativas de iniciar a alimentação.

Ela analisou o comportamento das duas baleias ao lado do ex-treinador John Hargrove durante uma recente viagem para o parque de diversões.

Visser descreve o que ela chama de “comportamentos repetitivos anormais que não têm nenhuma função óbvia” para o projeto de documentário chamado Superpod.

No vídeo, ela afirma: “Olhe para o ferimento na barriga [da mãe] … Isso é porque o filhote está constantemente tentando obter comida, com tão tanta fome e tédio que agora já virou um comportamento estereotipado.”

Foto: SuperpodDoc
Foto: SuperpodDoc

Filmagens mostram a mãe orca flutuando verticalmente debaixo d’água, enquanto o filhote esfrega a cabeça contra ela, no que Visser afirma ser uma tentativa mal sucedida de se alimentar.

“Em cativeiro, vemos comportamentos estereotipados. São comportamentos anormais repetitivos que não têm nenhuma função óbvia lá fora, por exemplo, olhar fixamente para uma parede de concreto”, diz Visser.

“Nós precisamos de uma educação melhor, pois a maioria das pessoas não [são] maliciosas. Se quando eles virem esses animais, você explicar-lhes e mostrar-lhes estes comportamentos … Não há nenhuma dúvida, se você sabe o que você está olhando, que é realmente doloroso de assistir. ”

Os jornais MailOnline e The Dodo tentaram entrar em contato com o SeaWorld, mas não tiveram resposta.

No início deste mês, a Comissão Costeira da Califórnia proibiu o SeaWorld de reproduzir orcas em cativeiro.

Apesar da decisão ser um passo positivo, ativistas de direitos animais lembraram que manter animais prisioneiros é extremamente cruel.

Nota da Redação: Parques aquáticos, circos, zoológicos e outros locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como os descritos acima servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida atrás de locais que mantém animais em cativeiro apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano.

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