A elefanta Beré, de 46 anos, morreu na última quinta-feira (14) no Jardim Zoológico de Belo Horizonte. Ela foi tirada da África com apenas dois anos e levada para o zoológico, condenada a uma vida privada de liberdade.
Segundo a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB), Beré estava em tratamento veterinário desde o último dia cinco de junho deste ano e morreu por causa de uma infecção generalizada.
A elefanta passou por inúmeros exames clínicos, laboratoriais, de ultrassonografia e endoscopia uterina.
Segundo o jornal O Tempo, a necropsia realizada no animal indica que Beré morreu de uma infecção generalizada causada por infecção uterina e pulmonar. O laudo com a conclusão da morte será entregue em 30 dias.
Beré chegou ao zoológico da capital mineira em 1977. Teve duas gestações: a fêmea Axé, que permanece em Belo Horizonte, e o macho, Chocolate, que foi separado da família e enviado para o Zoológico de Brasília.
A espécie está ameaçada de extinção. No Jardim Zoológico de Belo Horizonte, ainda vivem, além de Axé, o elefante macho Jamba. Estes elefantes nunca tiveram a oportunidade de viver livre em seu habitat.
Nota da Redação: zoológicos e outros locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como o de Beré servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida atrás de zoológicos e outros locais que mantém animais em cativeiro apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano.