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Macacos acorrentados gritam de dor em experimentos realizados em laboratório alemão

28 de agosto de 2020
2 min. de leitura
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Ilustração | Pixabay

Uma investigação feita em 2019 por ativista em defesa dos direitos animais descobriu que macacos, coelhos, gatos e cachorros eram torturados das formas mais terríveis possíveis em um laboratório alemão. Após a divulgação das imagens e relatórios apontando as inúmeras irregularidades e violações de leis de bem-estar animal, foi iniciada uma campanha para que o local fechasse definitivamente, mas, infelizmente, as autoridades do país permitiram que o biotério continue em funcionamento.

Imagens aterradoras mostram um grupo de macacos acorrentado a uma parede por uma braçadeira de metal prendendo o pescoço dos animais. Os macacos gritam em completo desespero enquanto os testes são realizados. Cães e gatos são mantidos em recintos chorando e agonizando após exames de toxicidade. Segundo a Cruelty Free International (CFI), os testes são encomendados por empresas de todo o mundo. A crueldade e os maus-tratos são terceirizados e convenientemente mantidos em sigilo.

Veja imagens da investigação AQUI.

Em 2019, 49 gatos e 80 cães foram salvos do laboratório e entregues à guarda de organizações de bem-estar animal, mas após a intensa repercussão internacional do caso, o tribunal de Hamburgo autorizou que os testes voltem a ser realizados. Uma petição para fechar o laboratório conseguiu 1.218.129 assinaturas. “Animais são torturados para nossos propósitos e muitas vezes morrem em agonia. Acho que não temos o direito de fazer isso e existem boas alternativas que tornam isso desnecessário”, disse um signatário.

A senadora de Justiça e Defesa do Consumidor de Hamburgo, Anna Gallina (Verdes), anunciou uma iniciativa do Conselho Federal na qual a cidade hanseática deseja fazer campanha por mais bem-estar animal em nível federal. “Melhorias na proteção dos animais de laboratório são urgentemente necessárias e há muito tempo necessárias”, disse o senador. “Os experimentos com animais geralmente devem ser evitados tanto quanto possível. Controles significativamente mais numerosos e não anunciados devem ser realizados e as empresas devem ser obrigadas a promover alternativas aos testes em animais”, concluiu.


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