Os dois países assinaram um pacto de “cooperação no campo do meio ambiente” um dia antes do início da conferência, segundo o The Economic Times.
Foi revelado que o presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu 700 milhões de euros para a ISA, o que é mais do que o triplo do compromisso original da França.
O pacto visa facilitar a troca de informações entre funcionários do governo e especialistas dos dois países enquanto eles se esforçam proteger o meio ambiente e combater as mudanças climáticas.
A ISA foi lançada pela primeira-ministra da Índia, Narendera Modi, e pelo ex-presidente francês François Hollande na Conferência de Mudanças Climáticas de 2015 em Paris, que também deu origem ao acordo de Paris. Seu intuito é facilitar a cooperação entre 121 países ricos em energia solar localizados entre os Trópicos de Capricórnio e Câncer, para reduzir preços e motivar a inovação no setor solar. A ISA tornou-se uma organização baseada em tratados em 6 de Dezembro de 2017.
A ISA e o novo pacto de cooperação são dois exemplos de como a França e a Índia têm se posicionado como líderes na luta global contra as mudanças climáticas, segundo o Ecowatch.
Macron seguiu os compromissos de seu antecessor. No Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, em Janeiro, ele prometeu fechar todas as fábricas de carvão até 2021. Já a Índia se comprometeu a ter 100 gigawatts de energia solar até 2022. Se o país é o terceiro maior emissor de dióxido de carbono, suas políticas atuais visam deixar as emissões a um nível compatível com 2 ° C de aquecimento, de acordo com o Climate Tracker. Em comparação, os esforços atuais dos EUA, o número 2 em emissões, são considerados “criticamente insuficientes” para atender mesmo o objetivo.