A rede atrações turísticas da Sea Life enfrenta a perda de seu acordo de patrocínio com a Marine Conservation Society (MCS) devido aos números de morte de animais descritas como inaceitáveis.
Mais de um terço de todos os animais explorados no aquário de Great Yarmouth, Norfolk (Inglaterra), morreu em um ano segundo registros obtidos pela BBC.
A MCS, que aceitou o financiamento da Sea Life para cobrir os custos de impressão do Pocket Good Fish Guide e trabalhou com projetos de proteção, disse que os números eram um “motivo de preocupação”.
“Você não iria a um hospital e esperaria uma chance em três de morrer. Você não esperaria isso em um zoo. Não acho isso aceitável”, afirmou Ben Garrod, um embaixador da MCS Ocean.
De acordo com o Independent, Chris Tucket, chefe de programas da MCS, disse que a principal instituição de caridade marinha do Reino Unido “terá mais discussões com a Sea Life se a futura colaboração ocorrer”.
No total, 4500 animais incluindo tubarões e águas-vivas em oito centros da vida marinha na Inglaterra, morreram em 12 meses entre 2015 e 2016, de acordo com os números da BBC. Foi informado que os aquários em Scarborough e Manchester também tiveram taxas de mortalidade superiores ao considerado normal.
As mortes incluíram duas raias ameaçadas que estão na “lista vermelha” da União Internacional para a Conservação da Natureza. A Sea Life, que afirma “trabalhar para preservar os oceanos para as gerações futuras”, alegou que o alto número de mortes poderia ser explicado pela vida naturalmente curta das águas-vivas. A MCS disse que aceitou que a rede adotou medidas para corrigir “problemas imprevistos”, mas pressionou por mais transparência.