Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Quando animais são capturados na natureza e aprisionados em zoológicos, se tornam “commodities”. Eles são impedidos de exibir seus comportamentos naturais e têm uma vida cheia de estresse e tédio.
Mesmo assim, muitos zoológicos possuem programas de reprodução em cativeiro que condenam mais e mais animais ao destino cruel do confinamento. Desse modo, eles mantêm as populações e atraem mais visitantes com a chegada de filhotes. A “desvantagem”, no caso, é a ocorrência dos chamados animais “excedentes”, informa o One Green Planet.
Ao contrário de santuários, zoológicos não cuidam desses animais durante toda a sua vida, e conforme ficam mais velhos, muitos são considerados “sobras”.
Frequentemente, animais “excedentes” são vendidos por meio um banco de dados online: a Associação de Zoológicos e Aquários (AZA) de Troca Animal. Um comércio cruel que surpreendentemente é legalizado.
Embora zoológicos aleguem preocupação com a conservação de espécies ameaçadas de extinção,os direitos animais ficam em último plano quando um espécime não gera o devido lucro.
Como agravante, o comércio e exploração dos animais “excedentes” passa desapercebido, pois o público não percebe quando um animal é substituído.
Carole Baskin, fundadora do Big Cat Rescue, informa: “Se os animais tiverem sorte, eles podem ser negociados ou enviados para outro zoológico ou instalação credenciada. Alguns são transferidos para vários jardins zoológicos ao longo das suas vidas. Mas um grande número deles acaba explorado por criadores particulares, circos, zoológicos de beira de estrada”.
Caso não ocorra a negociação comercial, os zoológicos simplesmente assassinam esses animais, tratados como “indesejáveis”.