Um casal de leões africanos, Amani e Mujambi, foram mortos recentemente no Zoológico de Adelaide, na Austrália. A decisão foi tomada após um problema de saúde sofrido por Mujambi, o leão macho de 19 anos de idade. Entretanto, Amani estava completamente saudável, e sua morte levantou sérias dúvidas quanto à necessidade e à rapidez com que a decisão foi tomada.
O zoológico anunciou que ambos os leões foram mortos no mesmo dia. Mujambi estava com a saúde muito debilitada e, apesar dos esforços da equipe veterinária para estabilizá-lo, o zoológico optou por matá-lo. No entanto, o que causou maior indignação foi o fato de Amani, a leoa de 23 anos, ter sido morta logo após a morte de seu companheiro. A justificativa dada pelos responsáveis foi de que “o impacto negativo de perder seu companheiro de longa data superaria os benefícios de mantê-la viva”.
A morte de Amani foi vista como um desrespeito à vida do animal, que, embora idosa, não apresentava problemas de saúde significativos. A decisão gerou uma onda de indignação nas redes sociais, onde usuários questionaram se não havia outras alternativas menos drásticas, como tentar uma readaptação ao ambiente sem a presença de Mujambi. “Essa era realmente a única opção?”, questionou internauta, refletindo o sentimento de muitos que consideraram a ação precipitada e desnecessária.
A crítica vai além do simples questionamento de uma decisão pontual; ela toca em um debate mais amplo sobre a forma como animais em cativeiro são tratados e como suas vidas são decididas por humanos. A morte de Amani, de maneira quase imediata, sugere que o zoológico priorizou a conveniência de não ter que lidar com a adaptação da leoa à nova realidade sem seu companheiro, em vez de investir em alternativas para garantir o bem-estar dela, visto que uma das justificativas do zoo foi que ela não havia se conectado com seus cuidadores.
Nota da Redação: o aprisionamento de animais inocentes em zoos para entretenimento humano é cruel, covarde e isento de qualquer traço de consciência. Negar a liberdade a esses animais confinados em espaços limitados e inadequados compromete o bem-estar emocional e físico de todos eles. Uma afronta ao princípio fundamental de que os animais têm o direito intrínseco de viverem livres em seus habitats naturais. É importante que essas instituições sejam abolidas para contribuir na construção de um mundo mais ético e sustentável.