EnglishEspañolPortuguês

"Zoológico da morte" é fechado na Indonésia após morte cruel de elefanta

13 de maio de 2016
2 min. de leitura
A-
A+

Redação ANDA – Agência de Notícias dos Direitos Animais

Reprodução/GettyImages
Reprodução/GettyImages

Deitada no chão enquanto as lágrimas rolavam pelo seu rosto, a elefanta Yani tornou-se o mais recente animal a morrer em um dos “zoológicos da morte” da Indonésia.

A elefanta de Sumatra era mantida em gaiolas sujas e enferrujadas no zoológico de Bandung, na ilha de Java, e adoeceu na última semana, relata o Daily Mail.

Antes de sua morte, funcionários do zoológico decidiram tirar Yani da gaiola para colocá-la no chão.

Fotos mostravam o animal parecendo letárgico com grandes feridas em seu corpo enquanto as lágrimas escorriam pelo seu rosto momentos antes de sua morte.

Reprodução/DailyMail
Reprodução/DailyMail

Os esforços para salvar Yani também foram prejudicados pois o zoológico está sem um veterinário residente há quase um ano.
A causa da morte da elefanta ainda será determinada e o zoológico foi fechado enquanto aguarda uma investigação sobre a morte de Yani.

Um porta-voz do local insistiu que todas as medidas foram tomadas para salvar Yani, como a consulta com veterinários, tratadores de animais e o fornecimento de medicamentos.

Os zoológicos em péssimas condições da Indonésia têm provocado a ira de ativistas pelos direitos animais e políticos.

Com a indignação gerada pelo caso, o prefeito de Bandung Ridwan Kamil visitou a elefanta antes de sua morte.

A ativista Femke den Haas, do grupo Rede Animal de Assistência de Jacarta, criticou a falta de regras claras sobre vários aspectos administrados por zoológicos, como o tamanho das jaulas e a alimentação dos animais, além da própria crueldade instrínseca ao confinamento e exploração.

“O caso de Yani é realmente apenas a ponta do iceberg porque muitos animais estão morrendo nos jardins zoológicos da Indonésia.”

O WWF estima que há entre 2 mil e 400 a 2 mil e 800 elefantes de Sumatra em estado selvagem, prejudicados pela caça e pela perda de seu habitat.

Eles são classificados como criticamente ameaçados pela União Internacional para a Conservação da Natureza.

Você viu?

Ir para o topo