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TRAGÉDIA EM CATIVEIRO

Zoo no Japão investiga morte em massa de esquilos por envenenamento acidental

14 de dezembro de 2023
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

O Zoológico do Parque Inokashira, em Tóquio, no Japão, abriu uma investigação interna para apurar a morte de 31 de seus 40 esquilos. Segundo as autoridades, os roedores podem ter sido vítimas de um tratamento destinado a matar parasitas.

Conforme relata o The Guardian, os tratadores do zoológico japonês começaram o tratamento antiparasitários nos animais em 4 de dezembro — a medida seria parte de uma precaução sanitária.

Dias após a pulverização de inseticida sobre seus ninhos, porém, um dos roedores de cauda espessa — espécie comum no país — morreu. Nos dias seguintes, outras 30 perdas foram registradas (número registrado até a manhã da última segunda, 11).

A possibilidade de envenenamento induzido por drogas não pode ser negada”, admitiu o zoológico em comunicado.

“Estamos atualmente investigando a causa de suas mortes e observando as condições dos indivíduos sobreviventes”, disseram. O zoo ainda acrescentou que exames anatomopatológicos dos cadáveres estavam em andamento. “Oferecemos nossas mais profundas desculpas”.

O tratamento

Por fim, o Zoológico do Parque Inokashira afirmou que os medicamentos foram usados em doses adequadas e que o mesmo tratamento já havia sido administrado anteriormente. As instalações, porém, foram limpas e reexaminadas antes dos esquilos sobreviventes voltarem para elas — algo que já aconteceu.

Fonte: Aventuras na História

Nota da Redação: os zoológicos, muitas vezes apresentados como locais de educação e conservação, são alvos de críticas contundentes de ativistas e defensores dos direitos animais. A manutenção de animais selvagens em cativeiro para entretenimento humano levanta sérias preocupações éticas e de bem-estar. Muitos argumentam que os zoológicos não cumprem adequadamente seus objetivos declarados de conservação e educação, e, em vez disso, contribuem para o estresse, saúde precária e comportamento anormal dos animais. A ênfase deve ser colocada em abordagens mais éticas, como a preservação de habitats e a educação em conservação, para garantir o respeito pelos direitos dos animais e a proteção de espécies em risco.

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