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WWF lança campanha em prol de tartarugas-da-amazônia

4 de novembro de 2010
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Filme narra o nascimento dos animais e o trabalho de pesquisadores, estudantes e ribeirinhos para garantir a reprodução dessa espécie

O Tabuleiro do Embaubal é o principal local de desova de tartarugas-da-amazônia (Foto: Reprodução/Globo Rural)

O Tabuleiro do Embaubal é o principal local de desova de tartarugas-da-amazônia Nesta quarta-feira (03/10), o WWF-Brasil lançou o vídeo Tabuleiro do Embaubal e os quelônios da Amazônia. Com 18 minutos de duração (e versões de 4 minutos e 30 segundos), o filme narra o nascimento de milhares de tartarugas-da-amazônia e o trabalho de pesquisadores, estudantes e ribeirinhos para garantir a reprodução dessa espécie na praia do Juncal, localizada no rio Xingu, no município de Senador José Porfírio, Pará.

O Tabuleiro do Embaubal é umas das 10 áreas prioritárias para a criação de novas unidades de conservação indicadas pelo WWF-Brasil no movimento “Cuidar da Natureza é Cuidar da Vida”. Lançado no mês de outubro, o movimento tem como objetivo mostrar a relação entre a conservação da natureza e a qualidade de vida da população.

Para estimular a participação, o movimento conta com um concurso cultural cujo prêmio será uma viagem para a Amazônia para aqueles que responderem a pergunta: “Por que você precisa da natureza para viver?”. A resposta pode ser encontrada em uma série de materiais disponibilizados no site do movimento.

Tabuleiro é uma praia ou conjunto de praias utilizado por tartarugas para depositarem seus ovos. O Tabuleiro do Embaubal, um conjunto de ilhas no Baixo Rio Xingu, é o principal local de desova de tartarugas-da-amazônia (Podocnemis expansa), espécie que, assim como a pitiú ou iaçá (Podocnemis sextuberculata) e a tracajá (Podocnemis unifilis), povoa os rios, lagos e igarapés amazônicos. O lugar está ameaçado por grandes cheias, grandes secas e pela crescente presença humana nas margens do rio Xingu. As tartarugas e seus ovos ainda são intensa e ilegalmente consumidos em toda a região amazônica.

Fonte: Revista Globo Rural

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