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Voluntários salvam animais do sacrifício, em abrigo dos EUA

10 de julho de 2011
2 min. de leitura
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Por Natalia Cesana (da Redação)

Foto: Ben Furtado/Auburn Journal

Quando o abrigo animal Placer County, localizado em North Auburn, na Califórnia, EUA, atinge a superlotação e decide sacrificar os animais porque não há mais espaço para abrigá-los, grupos de resgate atuam como válvula de escape para aliviar a pressão e salvar os animais, conforme informou o Auburn Journal.

Desde chow-chows e pastores alemães a gatos ferais e furões, os voluntários providenciam um lar seguro para estes animais até que alguém disposto a dar casa e carinho para sempre seja encontrado.

“O que eles fazem por nós é maravilhoso”, disse Mike Winters, do abrigo Placer County. “Não temos que eutanasiar os animais por falta de espaço porque podemos chamar esses grupos de resgate.”

Jack é um dos gatinhos que esperam adoção, na New Hope Animal Foundation (Foto: Divulgação)

Nenhum outro grupo sem fins lucrativos atua tão próximo ao abrigo quanto a Fundação New Hope Animal. Sediada em Loomis, também na Califórnia, a entidade trabalha em duas frentes, com os abrigos da região e com voluntários que treinam e socializam os cães para futuras adoções.

O trabalho também inclui a reeducação de cachorros, para que assim eles se tornem mais serenos contribuindo para que encontrem um lar permanente. “Nós queremos garantir que eles nunca mais voltarão a um abrigo. E raramente eles voltam”, explica Lynn Howe, fundadora e presidente da Fundação New Hope Animal.

Os grupos de adoção são obrigados a possuir o registro de entidade sem fins lucrativos e são monitoradas pelo município como forma de garantir que os objetivos estão alinhados com os dos abrigos de animais.

Ferrets, que são ilegais na Califórnia, foram levados por um destes grupos ao Estado de Nevada; gatos ferais foram abrigados em Lincoln; raças mais ariscas de cachorros têm seu próprio grupo de resgate. E na área de Auburn, gatos e cachorros de todas as raças são levados para a AAARF (Auburn Area Animal Rescue Foundation).

Desiree Johnson, presidente da AAARF, diz que já foram adotados mais de 7.500 animais de estimação. A cada primavera a casa fica cheia, com 55 gatos e filhotes e de 7 a 10 cães. “Há uma necessidade contínua de que a população atente para o fato de quem um gato não-castrado pode produzir ninhadas após ninhadas e logo pode ficar fora de controle”, disse ela.

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