A Agência de Notícias de Direitos Animais (Anda) publicou em setembro do ano passado, no portal JusBrasil.com, reportagem apontando que no Brasil há 30 milhões de animais abandonados. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que desse total, 10 milhões são gatos e 20 milhões cachorros. O jornal “O Diário do Norte do Paraná”, em reportagem de 2012, salientou que o crescimento do abandono de animais em Maringá se dá principalmente todo início e fim do ano. É quando famílias saem para viajar ou se mudam da cidade.
Para amenizar o problema, Organizações Não Governamentais (ONGs) atuam na proteção desses animais e intermedeiam a adoção. A psicóloga Cristina Silveira Moraes dos Santos, 42, que é uma das voluntárias na ONG Protetores Independentes de Maringá, conta que a iniciativa de abrigar esses animais foi de influência da protetora Meire de Carvalho. Hoje o abrigo tem mais de 300 cães e a única forma de mantê-lo é por meio de doações. Por conta do grande número de animais, o abrigo apoia e incentiva a adoção e não a compra. “Existem maus-tratos com os animais que são explorados para a procriação, além da enorme quantidade de cães sem raça definida, abandonados e que esperam por um lar”, afirmou Cristina dos Santos.
O casal Eder Moura, 29, e Jennifer Santana, 25, apoiam a adoção de cães. A ideia de adotar um cãozinho surgiu após a morte do cachorro que o casal tutelava. A saudade era tão grande que decidiram ir até a Feira de Adoção, que funciona em frente à Academia da Terceira Idade (ATI) do Parque do Ingá, para adotar um cãozinho. Após adotarem o primeiro, Moura conta que voltou à feira para adotar mais um, com a intenção de um cão fazer companhia para o outro. Cristina dos Santos disse que a ONG Protetores Independentes de Maringá está todos os domingos na Feira de Adoção, das 9h até as 17h. Lá as pessoas podem conhecer os cães, adotar e também colaborar com a ONG, por meio de serviços voluntários ou doações.
Fonte: Jornal Matéria Prima