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Voluntários cuidam de animais silvestres perto da Paiva Castro

7 de janeiro de 2011
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Criadouro ao lado da represa recebe animais que o Ibama encaminha. Muitos animais chegam em situação crítica e não retornam à natureza.

Um cenário de encher os olhos de tanto verde. Foi assim nesta quinta-feira (6) durante toda a navegação de Dan Robson e o flutuador. O oxigênio na água estava muito bom. Começou o dia, às 6h15, com 7,2 mg/l. A média registada foi de 6,8 mg/l.

Pela primeira vez, a expedição mudou de município na Represa de Paiva Castro. Passou pelo Parque do Juqueri, em Franco da Rocha, uma reserva de Mata Atlântica e de cerrado. Mas foi na volta a Mairiporã que foi possível conhecer um criadouro que atua na preservação da fauna da região e recebe os animais que o Ibama, a Polícia Rodoviária e a Ambiental encaminham.

“Geralmente, são os machucados, por vezes atropelados em rodovia, por outras acidentados em fios de alta tensão”, diz Débora Antonela, tenente da Polícia Ambiental.

São aves e mamíferos. Ao todo, o criadouro tem quase 500 animais silvestres. Um deles é o macaco sauá. Ele foi encontrado há cerca de um ano na região de Mairiporã pela Polícia Ambiental, eletrocutado. Só que agora está bonzinho. O problema é que é difícil integrar os macacos à natureza.

Muitos animais chegam em situação crítica. E mesmo recebendo todo o cuidado desses profissionais, não conseguem retornar à natureza.

“A gente tenta recuperar o máximo deles possível. Se não é possível, eles continuam aqui conosco, por causa da sobrevida na natureza. Caso contrário, que é a nossa satisfação, é de devolvê-los para a natureza”, afirma a veterinária Juliana Cassiani.

Esse serviço é uma parceria entre o Ibama e um hotel da região, que só pode receber os animais levados pelo próprio instituto.

Macaco Sauá, recuperação difícil. Foto: G1/ Reprodução

Veja o vídeo.

Fonte: G1

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