Protetores voluntários e grupos especializados em resgatar animais em desastres fazem o que podem. Em Novo Hamburgo, um grupo que saiu de Belo Horizonte para ajudar os moradores nos resgates. E toda vida importa.
“A gente já pegou coelho, porco, cavalo, cachorro, gato e, agora, galinha”, diz uma voluntária.
Um dos socorristas é o morador Gilvânio Abreu da Silva. Após resgatar diversos animais, ele acaba encontrando o próprio cachorro na cheia.
“O meu cachorro está ali. Eu vou pegar ele. É o Pouca Pata. Pouca pata, vem”, diz, emocionado.
O nome vem pelo fato de o cachorro não ter uma das patas. O tutor também usa uma prótese em uma das pernas.
“Ele é que nem o tutor, esse é o legítimo, que nem o tutor”, fala Gilvânio.
“Você tá bem?”, diz ele beijando e abraçando o cachorro que estava perdido havia sete dias.
Fonte: G1