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COMPAIXÃO

Voluntárias fazem casinhas para animais abandonados e incentivam população a ajudá-los

Os abrigos construídos pelas voluntárias têm como objetivo dar um pouco de conforto aos animais, que só têm o chão para descansar na rua, e também protegê-los do frio e do calor

7 de setembro de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução/EPTV

Voluntárias da causa animal do município de Ribeirão Preto, no interior do estado de São Paulo, uniram-se para salvar a vida de cães e gatos abandonados. Além de realizar resgates, elas fabricam casinhas para distribuí-las em ruas da cidade nas quais animais sem lares sofrem com o abandono e com o descaso da população.

Os abrigos construídos pelas voluntárias têm como objetivo dar um pouco de conforto aos animais, que só têm o chão para descansar na rua, e também protegê-los do frio e do calor. Construídas com materiais diversos, como entulhos de construção, papelão e plástico, as casinhas podem, inclusive, ser fixadas nas paredes.

Mas não é só em Ribeirão Preto que essa iniciativa é realizada. Em Brodowski, município situado a alguns quilômetros de distância de Ribeirão, a tosadora Julia Ferreira já construiu dezenas de casinhas de papelão, parte delas ainda deve ser distribuída pelas ruas da cidade.

Julia relatou ao G1 que decidiu iniciar o projeto por entender que a maior dificuldade dos animais abandonados “é não ter um lugar para estar se abrigando à noite”. Ela também aproveita a ocasião para incentivar outras pessoas a deixarem a inércia e começarem a fazer sua parte em prol dos animais.

Foto: Reprodução/EPTV

“É uma forma de eu poder estar ajudando, acho que todo mundo pode estar ajudando, todo mundo poderia estar fazendo algo para esses animais”, disse.

Em Ribeirão Preto, a administradora de empresas Nathalia Martelli foi ainda mais longe e improvisou uma espécie de canil na lavanderia de sua casa. O espaço conta com cama, brinquedos, comida, playground e ducha quente para dar banho nos animais.

Segundo ela, é muito gratificante resgatar um animal da rua e vê-lo evoluir a cada dia, recuperando-se dos maus-tratos que sofreu. “Às vezes você pega um animal muito destruído, emocionalmente abalado, machucado. Você vê do zero aquele animal sobreviver, arrumar um lar, ser feliz, ter uma oportunidade de vida para aquele animal. É muita satisfação para a gente mesmo”, afirmou.

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